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Type of ecosystem: mountain and coast

Surface: 10 821 hect.

Localization: district of Setúbal

Fauna: fox, badger, genet, wild-cat, hare, weasel, polecat, several colonies of bats, hawk (falco peregrinus), Bonneli eagle ( hieraaetus fasatus), royal owl, kite, sparraw-hawk, goshawk, "shoed"-eagle, screech-owl ("coruja-das-torres"), "brushwood" screech-owl, Gallician-owl and more than 130 sorts of butterflies.

Human Ocupation: The park is occupied since very early, during the Pre-History and the Metals Age. The most interesting urban places are Vila Nogueira de Azeitão, Vila Fresca and Aldeia de Irmãos.

Other characteristics: The park preserves actually the most significant ancient mediterranean forest. The main sorts are oak, holm-oak, arbutus-tree, laurel and wild olive. It's possible to see in the park many structures related with water: aqueducts, depots, common washing-places. The most known wine of the region is the Moscatel de Setúbal. The windmills are frequent on the park.

Walking circuit: Track of Montes de Azeitão; track of the mills; track of Sopé da Serra; track of Casais da Serra.

Cultural Patrimony builded:

  • New and Old Convents (close to Portinho da Arrábida).

  • Castle of São Filipe.

  • Church of São Lourenço, Paço dos Duques de Aveiro, Quinta das Torres, palace of Bacalhoa (Vila Nogueira de Azeitão).

  • Pillory and fountain (Vila Nogueira de Azeitão).

  • Roman road.

  • Chapel of Necessidades (close to Portinho da Arrábida).

  • Megalithic monument of Roça do Casal do Meio (Calhariz).

  • Oceanographic Museum - Fortress of Sta Maria (close to Portinho da Arrábida).

INFO: Praça da República - 2900 Setúbal // Tel 265524032

 

   
 
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FLORA e VEGETAÇÃO


Parque Natural da Arrábida: Surge a 28 de Julho de 1976 pelo D.L. nº 622/76. Estende-se por parte significativa da área designada cadeia da Arrábida, que compreende o conjunto de montes que acompanha o rebordo costeiro meridional da península de Setúbal; deste destaca-se a serra da Arrábida, a sua mais importante elevação e que constitui o núcleo orográfico da cadeia.

Porque foi criado o Parque Natural da Arrábida?

O principal objectivo da criação do Parque Natural da Arrábida foi a imperativa necessidade de conservar a sua Flora e Vegetação, que constitui um património natural de importância internacional.

Quem estudou a Arrábida antes da criação do Parque?

Os primeiros elementos colhidos na literatura datam dos séculos XVI e XVII, da iniciativa de naturalistas, entre os quais de destacaram os franceses Charles de l' Écluse (Clusius) na passagem por Portugal e Joseph Pitton de Tournefort que descreveu plantas desta região (1689).

Nos séculos XVIII e XIX, deu-se um notável incremento nas pesquisas florísticas (herborizações) e nos estudos sistemáticos (eleboração de Floras) por botânicos alemães, o barão de Hoffmannseg e o seu companheiro J. Link (1797-1806), o botânico português Brotero (1811-1828), o naturalista austríaco Welwitsch (1840-1853) que fez extensas herborizações na Arrábida e, já no limiar do século XX, os naturalistas Daveau (1880-1913), Moller (1892- ) e o padre Luisier (1900-1901).

A partir dos anos 30 visitaram ou percorreram, descrevendo ou herborizando, sucedendo a destacados membros da Sociedade Broteriana, professores, assistentes, colectores dos Institutos Botânicos de Coimbra, de Lisboa e do Porto, do Instituto Superior de Agronomia e da Estação Agronómica Nacional.

Durante a década de 40, destacam-se os trabalhos do Engº Gomes Pedro.

 

Alguns trabalhos desenvolvidos após a criação do Parque Natural:

Em 1980, o Prof. Catarino e colaboradores apresentaram um estudo sobre a dinâmica da vegetação na Arrábida.

Em 1983, o Engº Gomes Pedro publica o artigo Novidades Florísticas da Península de Setúbal

Em 1986, a Engª Fernanda Calvão apresentou o relatório final de curso sobre a Vegetação da Serra da Arrábida.

Em 1990, a Asociacion Espanola de Fitosociologia, sob a orientação do Prof. Rivas-Martinez, com colaboradores portugueses (Profs. M. Lousã e Carlos Costa), visitam a Arrábida e criam novas unidades fitossociológicas.

Em 1991, o Engº Gomes Pedro publica um livro intitulado Vegetação e Flora da Arrábida.

Em 1993, os Engºs. Jorge Capelo e Ana F. Almeida publicam Dados sobre a Paisagem Vegetal do Parque Natural da Serra da Arrábida.

 

Como se formou a cadeia da Arrábida?

O espaço onde se veio a formar a cadeia da Arrábida encontrava-se, durante o Mesozóico (entre 248 e 144 milhões de anos B.P.), na orla sedimentar ocidental de Portugal, mais concretamente na bacia lusitânica. Ao longo desta ter-se-iam depositado sucessivas camadas de fácies marinha constituídas por dolomites compactas, calcários marinhos, argilas lagunares e argilas húmicas.

Durante a sedimentação não houve grandes perturbações de origem tectónica, havendo apenas a registar o movimento da crosta que originou um vale na direcção N-S e que resultou num diapiro embrionário, na zona onde hoje se localiza a vila de Sesimbra.

Depois do Lusitaniano surgiram os grandes movimentos tectónicos que iniciaram a formação do relevo, com uma forte elevação e consequente erosão das regiões fronteiras à bacia lusitânica e uma nova elevação do diapiro. A fronteira continuou a subir, do que resultou um relevo muito acidentado.

Durante o Paleogénico, ou Cenozóico Inferior (entre 64 e 24 milhões de anos B.P.), deram-se no sector ocidental da cadeia, em especial no diapiro de Sesimbra, intrusões vulcânicas.

No Oligocénico (ou Paleogénico Superior), a bacia mesozóica foi quase completamente coberta por um grande mar interior, em que foram depositados lamas vermelhas, conjuntamente com calcários brancos de água doce e ainda conglomerados e areia.

No Burdigaliano deu-se nova transgressão: o mar do Miocénico (há cerca de 24 milhões de anos) cobriu todo o território e depositou calcários, argilas e areias. No Miocénico superior (ou Helveciano) a área da actual cadeia foi sacudida por uma forte orogénese e dobrada num sistema de anticlinais de eixos paralelos, tendo as estruturas sido bastante elevadas e fortemente erosionadas. No Turoniano deu-se nova regressão do mar, acompanhada de elevação das estruturas.

No Pliocénico, ou Cenozóico Médio, a estrutura da Arrábida sofreu uma forte aplanação e só as serras da Arrábida e de S. Luís apareciam acima da superfície aplanada, como montes-ilhas.

Assim, a construção tectónica da cadeia consta da estrutura diapírica de Sesimbra, de origem mais antiga, e do sistema alpídico de estruturas anticlinais, de formação mais recente (anticlinais do Espichel, do Burgau e do Risco e Solitário).

Relação bioclimática: Segundo Rivas-Martinez existem na Arrábida, 2 dos 6 termotipos dos pisos bioclimáticos mediterrânicos; o termomediterrânico, cujo indíce de termicidade [It=(T+m+M); em que T=temperatura média anual, m=temperatura média da mínimas do mês mais friodo ano, M=temperatura média das máximas do mês mais quente do ano] está compreendido entre 350 e 450 e o mesomediterrânico, cujo índice de termicidade está compreendido entre 210 e 350.

Flora da Arrábida: Em consequência dos estudos, registaram-se até hoje 1450 taxa (espécies e subespécies) na região designada por sector arrabidense, no qual sobressaem as espécies de distribuição mediterrânica (Elemento Mediterrânico) acompanhadas em algumas áreas, nomeadamente nas soalheiras e nas escarpas e arribas marítimas, pelas espécies macaronésicas (Elemento Macaronésico) e noutras, sobretudo nas umbrias, vertentes expostas ao quadrante norte, nos covões e ao longo dos cursos de água (Elemento Eurosiberiano).


   

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